Durante conferência preparatória para a COP30, realizada em Bonn (Alemanha), a representante brasileira Ana Toni — que será a CEO da COP sediada em Belém — alertou os países ricos sobre o uso excessivo dos chamados “créditos de carbono” como forma de compensar emissões poluentes.
“Não podemos permitir que os mercados de carbono sirvam como atalho para evitar mudanças reais nas estruturas econômicas”, disse Toni. Segundo ela, países devem ser incentivados a cortar emissões diretamente em suas cadeias produtivas e não apenas “comprar o direito de poluir”.
A posição do Brasil reforça o desejo de liderar um pacto climático mais equilibrado e transparente. A fala acontece em um momento de tensão entre países em desenvolvimento e potências econômicas, às vésperas da COP30, marcada para novembro de 2025.